ANEURISMA CEREBRAL

Um aneurisma cerebral é uma dilatação anormal e enfraquecida de uma artéria no cérebro, que pode se tornar um risco sério caso ocorra sua ruptura. Isso acontece porque a pressão arterial pode fazer a parede do aneurisma enfraquecer ainda mais, podendo levar a um vazamento de sangue para o espaço entre o cérebro e suas membranas protetoras, causando uma hemorragia subaracnoidea.

A hemorragia subaracnoidea resultante da ruptura de um aneurisma cerebral é uma emergência médica grave, pois o sangue liberado pode comprimir estruturas cerebrais e causar danos. Isso pode levar a sintomas graves, como uma “dor de cabeça em trovão” extremamente intensa, vômitos, perda de consciência e rigidez na nuca.

Os fatores de risco para desenvolvimento de aneurismas cerebrais incluem:

  • Histórico familiar: Se parentes de primeiro grau tiveram aneurismas cerebrais, o risco pode ser maior.
  • Tabagismo: O tabagismo está associado a um risco maior de desenvolvimento e ruptura de aneurismas.
  • Hipertensão arterial: A pressão arterial elevada pode enfraquecer as paredes arteriais e aumentar o risco de formação de aneurismas.
  • Idade: O risco de aneurismas aumenta com a idade.
  • Gênero: Mulheres têm uma probabilidade ligeiramente maior de desenvolver aneurismas.
  • Doenças genéticas: Algumas condições hereditárias, como a Síndrome de Marfan, estão associadas a um maior risco de aneurismas.


O diagnóstico de um aneurisma cerebral pode ser feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Se um aneurisma for detectado e houver risco de ruptura, os médicos podem considerar opções de tratamento para prevenir a ruptura

As opções de tratamento incluem:

  1. Monitoramento: Pequenos aneurismas que não apresentam risco imediato de ruptura podem ser monitorados regularmente por exames de imagem.
  2. Cirurgia: A cirurgia pode ser realizada para reparar ou remover o aneurisma. Isso pode ser feito por meio de um clipe cirúrgico colocado na base do aneurisma ou através de técnicas de embolização endovascular, nas quais materiais são inseridos no aneurisma para bloquear o fluxo sanguíneo.
  3. Tratamento conservador: Em alguns casos, quando o risco de tratamento supera os benefícios, os médicos podem optar por não tratar o aneurisma imediatamente, mas sim monitorar e administrar os sintomas e fatores de risco.

O tratamento ideal dependerá das características específicas do aneurisma, da saúde geral do paciente e da avaliação médica.